Box Car Racer - Discografia Comentada

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Box Car Racer - Discografia Comentada

É incrível como pequenas ideias, pequenas e descompromissadas atitudes, podem virar uma bola de neve e se tornar algo maior. O Box Car Racer tomou forma assim. Afinal, em San Diego, na Califórnia, no ano de 2001, durante as sessões de gravação do álbum "Take Off Your Pants and Jacket", do Blink-182, o vocalista e guitarrista Tom DeLonge (que na época estava na banda) tocava violão distraidamente e exercitava sua criatividade nessa calmaria, para distanciar a cabeça das guitarras distorcidas, do clima do estúdio.
Acabou que ele foi se aprofundando cada vez mais nesse hobby, aproveitando as lacunas das sessões de gravação e da agenda para compôr canções acústicas a seu gosto, mais negras, profundas e tristes, incompatíveis com o Blink-182.
Alguns incidentes, apesar de infelizes, contribuíram muito para a concretização do trabalho. O primeiro deles foi a prorrogação da turnê europeia no fim de 2001 devido aos atentados de 11 de Setembro, e o segundo, as dores crônicas que Tom DeLonge sofria nas costas por causa de uma hérnia de disco. O sofrimento e consequente cirurgia resultaram no cancelamento de todas as datas do início de 2002, provocando uma pausa nas atividades da banda.
Nesse meio-tempo, o projeto tema dessa postagem, que inicialmente não tinha ambição alguma de se tornar grande ou efetivamente lançar as canções oficialmente, ia tomando forma. O humor, vida e interesses do líder influenciaram bastante nas letras e na sonoridade que estava trilhando. Alguns nomes como The Kill foram dados ao projeto, porém, o interesse de DeLonge pelas guerras o levou a batizá-lo como Box Car Racer, devido à confusão de pronúncia com o bombardeiro B-29 Bockscar, de onde saiu a bomba atômica Fat Man, detonada sobre a cidade japonesa de Nagasaki. Outro reforço foi o fato desse ter sido o nome de uma banda que o baterista Travis Barker (também do Blink-182) estava após o Ensino Médio, e que DeLonge gostava.
Com o conceito de projeto acústico pronto, faltava o segundo passo, que era completar a formação. O primeiro a ingressar foi o próprio Travis Barker, companheiro do Blink-182, não pelo seu evidente talento, mas por questões econômicas. Era mais fácil contar com um amigo do que ter que pagar um baterista, ou pelo menos essa é a versão de Tom DeLonge. A chegada de Barker acabou tornando a musicalidade mais pesada, e o projeto passou a percorrer sonoridades mais plugadas. Completando a formação, chegou o guitarrista David Kennedy, boa amizade que o músico cultivava.
Tudo ia bem até o trio da formação se solidificar. O desbalanço veio por parte de Mark Hoppus, companheiro de duetos vocais de DeLonge no Blink, que tinha muito interesse em também fazer parte do Box Car Racer. Contudo, DeLonge o vetava e explicava que o projeto se tratava de uma manifestação artística própria dele, algo paralelo, independente da banda principal, e que incluí-lo no plantel transformaria o trabalho em outro Blink-182.
Mark Hoppus não engoliu nem a explicação da proposta, nem o motivo econômico pelo qual Travis estava envolvido na banda. Então um sentimento de traição e abandono irrompeu dentro dele, resultando em desentendimentos com DeLonge e prejudicando até mesmo o Blink-182 por um momento.
De qualquer forma, o line-up se firmou mesmo configurado como um trio, que evidentemente ganharia repercussão pela qualidade das canções e pelo relevante fato de dois membros do Blink-182 (que estava no auge na época) estarem envolvidos. Com Tom DeLonge cuidando do baixo além dos vocais, o experimentalismo resultou no único álbum do Box Car Racer, auto-intitulado e lançado em 2002 pela MCA Records. O trabalho - que chegou à 12ª posição da Billboard 200 - teve rápidas sessões de gravação e rápido processo de composição, uma vez que não foi lapidado para se tornar um fenômeno comercial, e sim a manifestação do desejo de fazer música própria. Bom, se o projeto permanecesse com a proposta inicial de ser acústico, certamente seria muito diferente da banda principal. No entanto, na prática, não foi tanto assim. O que é executado é quase o mesmo Pop Punk do Blink, mas com apenas Tom nos vocais, ao invés da alternância com Mark Hoppus. Na verdade, Hoppus aparece como participação especial na faixa "Elevator", aliviando um pouco os ânimos entre ambos. Traços da ideia original brotam à superfície e percorrem o leito de alguns trechos de violão. Mas a predominância é o som de um Punk acessível, harmônico, com linhas vocais melódicas e marcantes. Grande expoente da intimidade de DeLonge com o material é a faixa "My First Punk Song", que é puro Punk mais tradicional e bem rapidinha, com apenas um minuto de duração.
Em suma, trata-se de um trabalho versátil, acessível e com algumas músicas mais facilmente comercializáveis como os hits "I Feel So" e "There Is", mas sem deixar de lado o experimentalismo e variação de fórmula.
A empolgação com o trabalho era muita, pois era uma válvula de escape das limitações rotulares do que o Blink era até então. Visando os palcos, o baixista Anthony Celestino foi contratado antes mesmo do lançamento do álbum (mas não o gravou), liberando a função de Tom, que tocaria a guitarra base. Shows foram realizados pela Califórnia desde antes da chegada do disco. Os nomes das canções não eram anunciados pois ainda estavam inacabadas. Mais apresentações aconteceram após o lançamento, interrompidas apenas quando o Blink-182 voltou às atividades em abril de 2002 e saiu em turnê com Green Day e Jimmy Eat World. Mais tarde naquele ano, o grupo voltaria a se reunir para uma turnê norte-americana ao lado do The Used, e os planos foram crescendo. Enquanto viajavam, escreviam mais músicas. Uma delas até já era tocada ao vivo. Além disso, Travis já estava com planos de pegar várias canções (incluindo as novas), remixá-las e lançá-las em um EP, aproveitando o clima de seu projeto de Rap chamado Transplants.
Todavia, o último show aconteceu no dia 17 de dezembro em Detroit, no Michigan, deixando no ar a certeza de que futuros trabalhos aconteceriam. DeLonge queria. Mas a ideia e todo o projeto foram arquivados em meados de 2003 por causa dos problemas na amizade entre ele e Mark Hoppus, que continuava inconformado por ter sido "deixado de lado" e se preocupava com o futuro do Blink-182.
A banda principal havia lançado quatro álbuns até então, sempre com a mesma proposta, apesar do amadurecimento no decorrer dos lançamentos. Mas afim de apaziguar os ânimos com DeLonge, Hoppus abriu a cabeça e se tornou mais compreensivo e comunicativo, o que permitiu a influência do Box Car Racer sobre a sonoridade do Blink-182. Daí veio o álbum homônimo, lançado em 2003, de caráter mais maleável e experimental. "I Miss You" foi o grande hit do trabalho, inclusive.
Infelizmente, com a volta do foco total no Blink-182, o vocalista mudou de ideia e decidiu encerrar de vez o Box Car Racer, alegando que ele deu o que tinha que dar e nunca mais nada seria lançado.
O legado do projeto não apenas resvalou na musicalidade do Blink-182, mas também em projetos futuros. O interesse em guerras influenciaria com força principalmente o conteúdo lírico da próxima banda de DeLonge, o maravilhoso Angels & Airwaves, que foi formado em 2006, seguindo a linha do Alternative Rock. Por outro lado, Mark Hoppus, na mesma época, formaria o também fantástico +44, que seguiu a linha do Pop Punk e lançou apenas o álbum "When Your Heart Stops Beating" naquele ano.
Legal mesmo é que, assim como o Blink-182, o Box Car Racer é mais uma daquelas bandas que eu não gostava quando era adolescente, mas hoje em dia admiro. Mais legal ainda é ouvir essas bandas atualmente já conhecendo detalhadamente cada música desde anos atrás, pois meu irmão ouvia bastante. Para quem gosta das bandas do estilo (que realmente bombaram na década de 2000), também gosta do Box Car Racer. Grande projeto de um grande músico, que apesar de ser meio difícil de lidar, sempre contribui com excelentes trabalhos para os fãs.


 Box Car Racer (2002)

01 - I Feel So
02 - All Systems Go
03 - Watch The World
04 - Tiny Voices
05 - Cat Like Thief
06 - And I
07 - Letters To God
08 - My First Punk Song
09 - Sorrow
10 - There Is
11 - The End With You
12 - Elevator
13 - Instrumental

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