Roadie Metal - Discografia Comentada

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Roadie Metal - Discografia Comentada

Que o Brasil ferve com bandas de qualidade de norte a sul e centro-oeste a nordeste já não é novidade alguma, como tantas vezes faço questão de frisar nas publicações. Quem acompanha a cena e/ou também acompanha o sabe disso. Agora... para essas milhares de bandas chegarem aos ouvidos do público com melhor fluidez já é outro papo mais complicado, por mais que elas tenham qualidade.
É nessa hora que entra a atitude dos fãs para fazer toda a diferença, principalmente em uma época onde as gravadoras estão virando coisa do passado e a produção de música está mais facilitada e acessível. Com pequenas, porém apaixonadas atitudes, é possível fazer muito pela cena, contribuindo para a promoção das bandas, a acumulação de conhecimento musical do público e, eventualmente, o fortalecimento do cenário. Por isso, a iniciativa de Gleison Júnior, apresentador do programa de webradio "Roadie Metal - A Voz do Rock!", de Goiânia, é digna de atenção e respeito.
Assim como nós do através dos volumes da " BR", o apresentador idealiza e lança coletâneas envolvendo bandas brasileiras geralmente independentes e de (ainda) pouca repercussão.
Um dos principais diferenciais do projeto - batizado com o nome do programa - é o fato dele ser lançado em competentes e ilustradas mídias físicas e distribuído gratuitamente para assessorias de imprensa, revistas, zines, selos, bandas, e todo o tipo de veículo relacionado ao Metal, a fim de inserir os nomes e sonoridades das bandas envolvidas nos lugares certos. Mas o público ouvinte também não fica de fora dessa, já que sorteios são realizados durante as transmissões, e com isso podem agarrar a chance de adquirir discos de grupos brasileiros e, de quebra, levar cópias das coletâneas junto.
Apesar do pouco tempo de vida, o projeto Roadie Metal já conta com uma discografia composta por 4 volumes envolvendo dezenas de bandas. O primeiro saiu no dia 23 de agosto de 2014 e trás em sua bagagem o som de 16 diferentes bandas. Por se tratar do primeiro trabalho, é natural que seja mais limitado. É o disco com menos bandas envolvidas e de material físico mais econômico, contendo apenas capa fronteira, capa traseira com lista de faixas e o CD entre ambos, lacrados a contact dentro em um plástico. Apesar da oscilação da qualidade de produção ao longo do disco (o que é normal, já que envolve diferentes bandas que gravaram em diferentes estúdios, com diferentes produtores e diferentes equipamentos), a competência das bandas é evidente e pode ser muito bem apreciada.
Já o volume 2 foi lançado apenas seis meses mais tarde, no dia 10 de fevereiro de 2015, e trás significativos avanços em vários aspectos, tornando o projeto mais bonito e notável. Dessa vez, o lançamento é duplo e trás consigo 17 bandas em cada CD, totalizando quase três horas de reprodução. Além disso, a partir daqui o material físico passou a ser lançado no formato digipack, com cada CD repousando de um lado dentro da embalagem, e, pela primeira vez, um encarte vem incluso, guardado dentro de um compartimento separado, também no interior do produto. O encarte é dobrável e trás ilustrações das bandas envolvidas e a lista de faixas. Trabalho bonito, bem como a sonoridade das bandas que participam. Dentre todos volumes, esse é um dos que apresentam menor oscilação de qualidade de produção e, em relação ao antecessor, é mais diversificado em se tratando de gêneros.
Rapidamente, passados mais três meses, pudemos apreciar o altamente diversificado volume 3 da Roadie Metal, lançado no dia 08 de maio de 2015. A exemplo do volume anterior, trata-se de um lançamento duplo contido no interior de uma embalagem digipack, com encarte dobrável incluso mostrando ilustrações das bandas, lista de faixas e agora também o tempo de duração delas. Só que, dessa vez, 15 bandas compõem cada um dos discos, rendendo duas horas e quinze minutos totais de execução.
Infelizmente, ao contrário do antecessor, não há um compartimento separado para o encarte, algo que faz falta por ter que colocá-lo atrás de um dos CDs. Outro detalhe negativo jaz no fato de que as artes não caíram tão legais nos CDs e no encarte. Ficaram um tanto apagadas e sem vida. Ainda assim, o digipack é muito bonito e a sonoridade e variedade das bandas compreendidas nos dois CDs - o que de fato importa - dispensa comentários. Ótimo trabalho.
Como naturalmente ocorre com os trabalhos que têm continuidade, a qualidade só aumenta. E nisso o volume 4 foi certamente o mais destacável até aquele momento, desde as artes, passando pela qualidade do material físico, até a produção das faixas. Lançado no dia 1º de agosto de 2015, novamente a Roadie Metal capricha com um disco duplo englobando 17 bandas cada, totalizando pouco mais de duas horas e meia. A questão da diferença de gravação entre as bandas foi bastante minimizada, já que tomou-se a liberdade de mexer um pouco na equalização e, dessa forma, nivelar melhor os áudios.
Impossível não destacar o quão lindo o material físico é. Esse volume vem num belíssimo digipack ilustrado com alta qualidade. Os CDs têm arte injetada, valorizando os detalhes, e o encarte não é mais dobrável, e sim encadernado com grampos, como muitos estão acostumados. Nele podemos conferir as ilustrações de cada banda, suas origens, links oficiais, além de páginas de agradecimentos e resumo do que consiste o projeto, detalhes que eram antes inseridos na parte interna dos próprios digipacks. Realçando a qualidade, o encarte foi produzido em papel fotográfico, como os que a Laser Company utiliza atualmente, tornando as artes mais bonitas e vibrantes, com belos reflexos e melhor manuseio. O único ponto negativo fica, novamente, na falta de um compartimento interno próprio para guardá-lo. Belíssimo trabalho com belíssimas e poderosas bandas!
Com a excelente repercussão da qualidade do material do Volume 4, ficava difícil parar por aqui. Por isso, Gleison Júnior rapidamente trabalhou no lançamento de mais um volume, agora o 5, novamente duplo, lançado dois meses mais tarde, no dia 20 de outubro de 2015. O trabalho segue à risca a base da excelente qualidade do Volume 4, e ainda a melhora. Tal fato pode ser notado só de vislumbrar a arte gráfica, assinada por Marcelo Nespoli (Eleven Strings), também responsável pela arte do volume 4. A capa, bastante detalhista e criativa, retrata um tanque de guerra circulando uma via urbana, com labaredas de fogo á sua volta e detalhes de edificações urbanas ao fundo.
Quase cada parte da obra conta com uma arte distinta, o que se mostra excelente para não ficar cansativo de sempre ver a mesma imagem repetindo-se. Capa, contra-capa, as artes injetadas em cada um dos dois CDs, as próprias imagens de fundo do digipack ao abri-lo, todas são diferentes, muito embora conservem a mesma proposta temática e de paleta de cores. A exceção fica para o encarte, novamente grampeado, fabricado no lindo papel fotográfico e que felizmente repousa em um compartimento separado especialmente para guardá-lo. Nele, o mesmo plano de fundo se repete a cada par de páginas. Isso, claro, não elimina a utilidade do livreto, já que contém fotos e informações sobre as bandas envolvidas, como links oficiais, origem e formação. Já nas páginas que marcam o centro, há mensagens de agradecimento por parte do idealizador, bem como informações sobre o programa. Sem dúvidas, o trabalho visual é ainda superior e mais lindo do que o volume anterior, com a melhora e super útil inclusão do compartimento próprio para o encarte.
Evidentemente, essa qualidade toda se estende às canções. São 32 excelentes e promissoras bandas envolvidas. Metade para cada CD, totalizando duas horas e quarenta e quatro minutos de duração. Todas entregaram canções fortes e muito bem produzidas, com raras exceções, deixando a audição realmente estável. Diversidade marca novamente o trabalho, que não abre espaço apenas para bandas pesadas e esmagadoras, mas também as mais leves, que transitam nos diferentes rótulos do Rock. Mais um belo e importantíssimo trabalho!
No início de 2016 foi a vez do sexto volume ser lançado! Como tradicionalmente ocorre desde o segundo volume, o lançamento é duplo - um verdadeiro combo de músicas pesadas ao longo de duas horas e meia, aproximadamente. São dezessete bandas em cada disco, sendo que uma delas, em especial, é e ao mesmo tempo não é uma surpresa: o Torture Squad. Velho conhecido do público brasileiro, o (atualmente) quarteto abre o primeiro disco com a faixa "No Escape From Hell". A presença de uma banda veterana como essa só vem a ressaltar a importância e o bem-sucedimento dos propósitos de divulgação e qualidade da Roadie Metal.
Esse volume conta com ótimas bandas, certamente, e apenas uma minoria das canções não apresenta qualidade satisfatória de produção. Além disso, embora hajam diferenciações de proposta entre as bandas - o que, em teoria, sintetiza o argumento da diversificação rotular devido à presença de bandas de Death Metal, Thrash Metal, Hardcore, Metalcore, Progressive Metal, Heavy Metal, Gothic Metal, ou mistura entre estes e outros -, na prática, a maioria se aventura nos aclives do Metal Extremo, o que cria uma proximidade sonora entre elas e diminui a sensação de uma coletânea diversificada. Logo, esse novo trabalho está menos diversificado que seu antecessor, mas a qualidade das bandas está resguardada, por mais que essa ou aquela se destaque de acordo com as exigências pessoais do ouvinte.
No que diz respeito a coletâneas, não é de meu feitio fazer destaques, pois se trata de um modelo que conta com vários profissionais de várias bandas diferentes, com propostas distintas e até mesmo públicos diversificados. É diferente de destacar melhores músicas de um álbum de uma banda específica, pois todas são trabalhos da mesma. Portanto, não é justo eleger "melhores". Parece significar diminuir uns para elevar outros. Contudo, sinto bastante linearidade entre as bandas, corroborando com a proximidade rotular supracitada.
Fisicamente, a Roadie Metal manteve o padrão que vem em prática desde o Volume 4. Trata-se de um digipack de qualidade, brilhante e que evidencia a arte gráfica - assinada, mais uma vez, por Marcelo Nespoli (Eleven Strings). No interior, cada CD repousa em seu devido compartimento à esquerda e direita, e na parte traseira do compartimento esquerdo há um local para guardar o encarte, novamente grampeado e fabricado em papel fotográfico, apresentando todas as informações pertinentes às bandas envolvidas no trabalho, além de duas páginas com agradecimentos e informações sobre a Roadie Metal. Fotos, links, formações, origens... está tudo disponível lá. Os únicos 'poréns' são um defeito de fabricação que pôs o CD 1 como CD 2, e o CD 2 como CD 1 - essa inversão gera confusão ao consultar o tracklist e ao escolher que disco executar -, e a palheta de cores da arte gráfica escolhida. Digo... de fato, é tudo bem bonito, mas a predominância da cor preta o logo bem transparente acabaram não pegando muito bem na versão física, escondendo vários detalhes - até mesmo o próprio nome do projeto e seu volume. Entretanto, são apenas detalhes que são percebidos, mas não diminuem a seriedade da Roadie Metal, o seu alcance e o que ela pode fazer pelas bandas envolvidas, já que o material é espalhado gratuitamente para dezenas de veículos especializados em música pesada no Brasil e também no exterior.
O empenho do apresentador Gleison Júnior na realização dessas coletâneas é notável e motivado pela paixão e absoluta certeza de que o Metal nacional pareia com o internacional, o que é fato e quem está por dentro sabe disso. O goiano já colheu honrosos frutos graças à sua iniciativa, como a inclusão de uma resenha sobre seu trabalho na Roadie Crew, a maior revista especializada em circulação no país. Dar uma chance às coletâneas é dar uma chance à bandas que mantém a nossa cena viva. Todos os volumes compreendem grupos de diversos estilos como Heavy Metal, Power Metal, Symphonic Metal, Folk Metal, Hardcore, Punk, Death Metal, Thrash Metal, entre muitos outros. Estejam prontos para uma ótima experiência!
Mais tarde, em junho de 2016, é lançada a coletânea "Roadie Metal Volume 7" e, como de costume, foi distribuída gratuitamente para os veículos de imprensa do Brasil e também no exterior. Novamente, trata-se de uma coletânea dupla, com 17 bandas no primeiro CD e 18 no segundo, totalizando mais de duas horas e meia de muito Rock 'n' Roll.
Normalmente, nos volumes anteriores, bandas de diferentes gêneros se misturavam ao longo dos dois CDs, havendo alternâncias entre algo considerado mais leve e algo considerado mais pesado. No entanto, no Volume 7, Gleison Junior optou por dividir o setlist mais ou menos em blocos, de modo que se tenha bandas de um mesmo estilo seguidamente, e poucas alternâncias rotulares. Como consequência, o CD 1 se mostra mais calcado no Heavy Metal e no Hard Rock, enquanto o CD 2 se especializa nas bandas que exploram os gêneros mais extremos, com guturais. É destacável também a grande quantidade de bandas cantando em português presentes aqui, uma tendência que aparentemente só cresce.
O primeiro disco começa, de cara, com uma excelente quadra de Heavy Metal, através das bandas SyrenTropa de ShockVálvera e Dolores Dolores. As duas primeiras, pegadas, apresentam claras referências ao Iron Maiden em suas formas de compor (e isso é bem sabido por quem conhece o Syren, já que a banda carioca não é nenhuma desconhecida), enquanto o Válvera traz a primeira música em português do set (e que competência!). Já o Dolores Dolores, embora faça majoritariamente Heavy Metal, apresenta também nuances de Hard Rock por meio de sua canção "I Was Wrong", que quebra o ritmo forte que vinha sendo imposto pela trinca anterior, funcionando tanto como um descanso aos ouvidos quanto como introdução à sessão de Hard Rock que vem a seguir graças à sua própria tendência Hard.
É aí que vem duas canções de Hard Rock: "Let It Go", do Underload, que tem o clima mais festivo e dançante dos anos 70, e "Eleição ou Gozação", do Makinária Rock, que, com letras em português, entrega uma canção irônica com um Hard mais energético e agressivo que flerta com aquele dos anos 80, encaixando-se perfeitamente no que pode ser chamado, de forma genérica, de Rock 'n' Roll. Na sequência, o Heryn Dae quebra a rápida sessão Hard Rock ao trazer de volta o Heavy Metal, porém com uma pegada mais tradicionalista, digna do NWOBHM, mas também apresentando uma veia épica no refrão, mais "manowariana".
A oitava música, que dá nome à própria banda Overhead, resgata o Hard interrompido anteriormente com direito a letras em português e ainda mais peso do que as primeiras do estilo, de instrumental a vocais - esses últimos bem raivosos. Os estilos que até então se encontravam sendo executados separadamente se unem com a canção "Lost Seasons", do Normandya. Trata-se de um típico Hard 'n' Heavy, porém, não tão chamativo de um modo geral, infelizmente.
Até aqui, a coletânea segue uma linha lógica que deixa o ouvinte preparado para cada vez mais peso tradicional. Contudo, o Fenrir's Scar se insere em meio a toda essa tradicionalidade para provocar surpresa com seu inesperado Symphonic/Gothic Metal cantado com vocais femininos e ocasionais masculinos. A produção poderia ser melhor, mas a música é boa e contribui com uma brisa de diferenciação com toda essa suavidade feminina e a "atmosferização" dos teclados.
Blessed In Fire, por sua vez, com sua música autointitulada, apresenta outro tipo de tradicionalidade: a do Speed Power Metal. Sua abordagem mais energética motoriza o estilo calmo da canção do Fenrir's Scar e prepara terreno para um canção que, se o tempo de duração for visto antes, pode provocar desânimo, especialmente por estar em uma coletânea. "The Dance of Fire", do Apeyron, tem nove minutos e seu inconsciente diz que será uma experiência Progressiva e talvez chata... mas que nada! Interessantemente, é um dos destaques do disco um. A primeira metade é repleta de um misterioso e épico Heavy/Doom Metal de claras raízes sabáticas, cantada heroicamente enquanto teclados se manifestam na base. A canção ascende em ritmo a partir da segunda metade, convertendo-se em uma pegada pesada e melódica que bebe em fontes de Heavy Metal tradicional!
S.I.F. já entrega em "Puritania" mais uma canção destoante na coletânea com um revoltado Hardcore cantado por uma mulher. É a segunda participação feminina e a quarta canção em português. O estilo tem sequência com Gravis em "Ladrão", mais uma canção em português, mas de Hardcore mais dinâmico e heterogêneo do que o do S.I.F.. Excelente trabalho.
A trinca final Vate Cabal, com um bom Rock, Underhate, com um Thrash Metal similar ao do Metallica, e Eduardo Lira, com um lindo Heavy Metal/Shred instrumental encerra bem a primeira parte da coletânea, disposta a entregar estilos considerados mais leves (tendo o Extremo como comparação antônima) e vocais limpos, com ou sem drives.
O segundo CD, por sua vez, como supracitado, desbrava as áreas mais mortíferas do Metal. O Metal Extremo começa com expressiva classe Death/Thrash Metal através da faixa "Juggernaut", da conhecida banda Voodoopriest, do vocalista Vitor Rodrigues (ex-Torture Squad). Até a quinta faixa, temos alternâncias entre Death Metal e Thrash Metal, mas sempre com algo mais. A excelente banda fluminense Monstractor, por exemplo, acopla Southern Metal ao seu Thrash, não abrindo mão também da geração de uma sensação Death metal bem lá no fundo. O Forkill executa Thrash Metal mais tradicionalizado; o Kryour une, assim como o Voodoopriest, Death e Thrash Metal, mas ainda com o acréscimo de estilos modernos, aproximando-se do Metalcore (vale ressaltar a excelente produção da música); o Criminal Brain, por outro lado, contribui com Death Metal puro, mas bem mais profundo do que tudo o que estava em execução até então. Avassaladora e densa, "Victim" é uma cansão bem dinâmica e cavernosa.
Não bastasse todo o esmagamento das cinco primeiras bandas, a sexta, Handsaw, ainda se destaca por investir nos subgêneros mais "nojentos" do Death Metal. Absolutamente visceral, "Supreme Being" é uma faixa de Technical/Brutal Death Metal interpretadas com técnicos vocais beirando o pig squeal. Matador.
Dying Silence já deixa a peteca cair um pouco no que diz respeito à produção, mas mantém viva a coerência Death Metal que vinha sendo estabelecida. Juntamente do rótulo, a banda ainda hibrida o Hardcore e apresenta a primeira música em português no disco dois.
A partir da oitava faixa começa a sessão mais centrada no Thrash Metal em si. Ela é aberta pela banda Demolition, que, por meio da canção "Infected Face", executa um Thrash Metal mais aberto, com riffs melodiosos e bem construídos, flertando com o Heavy Metal mais longe da velha guarda. Sequenciando o Thrash, vem então o conjunto Deadliness com "Guerreiros do Metal", a segunda em nossa língua no CD 2. Trata-se de um Thrash Metal mais desenhado e dinâmico, a exemplo do Demolition. Já o Hellmotz, décima banda, insere bastante Southern Metal na musicalidade, deixando o Thrash Metal como estilo complementar. Som que, de certa forma, remete ao faroeste. Porradeiro e técnico.
Death Metal volta a emergir com o destacável trabalho da banda Death Chaos na música "House of Madness". O destaque não se faz merecido apenas pela música ser boa em si, mas pela clara noção de melodia que a banda tem, distanciando-se de retilinidades e tornando o Death mais interessante e harmônico. Tem cadência sem perder peso, sem falar dos guturais, impressionantemente cavernosos. Grande trabalho.
Com o Melanie Klain e a faixa "Lavagem Cerebral", Thrash Metal e letras em português ascendem novamente. Mas enquanto todo o disco era cantado em gutural até aqui, esses paulistas trazem vocais fora desse campo monstríaco, mas ainda assim sujos, com ampla carga de drives. A sonoridade é moderna e pegada, exibindo um Thrash com gratas influências de Nu Metal que exalam interessantes referências ao Slipknot em uma bem feita música, cheia de momentos diferentes.
Psychosane abre alas para o trecho Stoner Metal do CD. "Road" é uma música pesada e interessante, também cantada no âmbito limpo driveado. Pegada forte e solo de guitarra simplesmente foda. Agregou muito ao disco. Nessa mesma linha Stoner, mas com mais cadência e alternâncias entre vocais driveados e guturais fechados, a molecada do As Do They Fall deixa sua marca. "Nemesis" é uma faixa coerente e inteligente, onde cada técnica vocal aparece em seu devido momento, sem provocar sensações de deslocamento.
De volta ao Thrash Metal, já ouviu um Speed Thrash cantado em português? Pois é. É isso que o Dioxina faz na faixa "Sombras". A naturalidade da língua é tanta que você nem perceberia. A seguir, é a vez da trinca final de bandas Heavenly Kingdom, onde a produção deixa a desejar mas o Thrash é bom e tem Slayer como referência; South Hammer, cujo Death Metal motoqueiro faz parecer que a capa do disco foi elaborada pensando neles; e Crush, que encerra definitivamente o Volume 7 da forma como ele se propõe a ser: brasileiro e em português.
São um total de 35 bandas, e naturalmente algumas se destacam em meio a outras, sempre resguardados os gostos pessoais. No CD 1, destacam-se Syren, Válvera, Underload, Apeyron, Gravis e Eduardo Lira, enquanto no CD 2 vale ressaltar as bandas Voodoopriest, Monstractor, Kryour, Handsaw, Death Chaos e Psychosane.
A arte gráfica ficou novamente a cargo do artista Marcelo Nespoli, que fez um ótimo trabalho, como se espera dele. O encarte não ficou em um compartimento separado, a exemplo das edições anteriores, precisando ser guardado atrás de um dos CDs em seus compartimentos. O livreto também não tem verniz no material, dando aquele conhecido brilho de papel fotográfico, mas ainda assim, ficou muito bonito, e até mais fácil de manusear. Nele estão informações sobre todas as bandas envolvidas, bem como páginas de agradecimentos, onde é uma felicidade para mim ter meu nome mencionado. Apoio totalmente o projeto, que deixa a zona do "queria fazer" e entra na zona do "eu faço". Atitude.

Se você tem uma banda e deseja fazer parte de futuras coletâneas da Roadie Metal, basta entrar em contato com Gleison Júnior através de seu Facebook pessoal ou da página oficial da Roadie Metal - A Voz do Rock, e então acertar os detalhes.
Os programas da Roadie Metal são transmitidos ao vivo todas as quintas-feiras, das 20:30 às 23:00, e também aos sábados, das 14:40 às 16:15, através do www.canalfelicidade.com. A cada programa uma banda brasileira diferente é entrevistada e quadros especiais, juntamente com sorteios, animam as transmissões e mantém o público mais próximo do programa. Fiquem ligados!

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 Roadie Metal Volume 1 (2014)

01 - Eleven Strings: Forged In The Fire
02 - Eyes of Beholder: Insanity
03 - Dymon's: Devotos
04 - Down To My Bones: Inner Strenght
05 - Overhead Rock: Ressaca
06 - Thunder Spell: Battle Scream
07 - Haaley Alves: Until The End
08 - Eternal Fate: Destruction
09 - Alicercius: Redenção
10 - Sunroad: Master of Disaster
11 - Basttardos: Basttardos
12 - Monday Riders: King of Highway
13 - Patriotas do Rock: Exótico
14 - Red Fever: Black Block Drive
15 - Abiosi: Respeito
16 - Sattva Rock: Irreal Master


 Roadie Metal Volume 2 (2015)

CD 1:
01 - Continuum: Choke Hold
02 - Apple Sin: Apple Sin
03 - Evil Remains: The Executioner
04 - Fatal Scream: Killer Wolf
05 - Scibex: Static
06 - Marenna: Like An Angel
07 - Silence: Mr. Lie
08 - Exorddium: Heavy Metal
09 - Cris Delyra: Qual É O Seu Nome?
10 - The Revengers: Revenger
11 - Thunderwrath: Power of Freedom
12 - Chafun di Formio: Minha Toada
13 - Steel Soldier: Guardians of The Night
14 - The MZZ Project: You Are The One
15 - Knights: Knights
16 - Gato de Louça: Luta Armada
17 - War Thunder: Source of The Dragon

CD 2:
01 - Mutran: Crossroad
02 - Burning Witch: Malleus Maleficarum
03 - Abominatus: Negateds
04 - Outlanders: Storm Traitor
05 - Fullface: Não Vou Parar
06 - Crimson Blood: I Am The Way
07 - Coronel XX: A Vida Que Você Quis Levar
08 - Defensor: Não Vou Me Calar
09 - Crown of Scorn: ...Or Be Destroyed
10 - Colorsimetria: Lullabies of A Goer
11 - Insanity: Liberdade Condicionada
12 - Inner Call: The Payment
13 - Harper's: Sem Tradução
14 - Pissing Against The Wild: Not Afraid
15 - Legado de Honra: Vendável
16 - Frozen Frost: Dangerous Mind
17 - Dissonância Cognitiva: Virjão

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 Roadie Metal Volume 3 (2015)

CD 1:
01 - Tellus Terror: Bloody Visions
02 - Land of Tears: Mega Alexandros
03 - Dark Witch: To Valhalla We Ride
04 - Incognosci: Eleven Years
05 - Exorddium: Guerreiros do Metal
06 - Individual: Blindfold
07 - In Fúria: A Luta
08 - Last Chance: Internal Conflict Part 2: Move On
09 - Petrus 7: Vaidade
10 - Living Heart: Hunger For Love
11 - Dkrauz: Divine
12 - Outlanders: Outlanders
13 - Cross The Crow: Wickedness Lake
14 - Neohadth: Guerra Contra As Trevas
15 - Catastrophe: When The Clock Strikes Midnight

CD 2:
01 - Fates Prophecy: New Degeneration
02 - Apple Sin: Fire Star
03 - Necromancer: Deadly Symbiosis
04 - Gutted Souls: Dancing To The Sound of The Powers That Be
05 - Basttardos: Fake
06 - Desperata: When The Cresfallen Feast
07 - Sunrose: Another Life
08 - Moretools: Human Dependence
09 - Defensor: Refém
10 - Overhead Rock: Re-evolução
11 - Madkill: Run To The War
12 - Crimson Blood: Through The Shadows
13 - The Hell Mask: Ritualistic
14 - Bully Dog: D-ASI
15 - Rock Expressão: Chagas

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 Roadie Metal Volume 4 (2015)

CD 1:
01 - Supersonic Brewer: Society In Ruins
02 - Dancing Flame: Warrior's Path
03 - All 7 Days: Hurricane
04 - Cassino.357: Hot Rod
05 - Overdose Nuclear: 333
06 - Hating Evil: Rotten Inside 8
07 - White Death: Red Star
08 - Kalonia: ...Then You're A Freeman!
09 - Hell Gun: The Wolfman
10 - Vigilianonima: Pare e Repare
11 - Demons Inside: Alcohol
12 - Outlanders: Black Flags and Beer
13 - Archard: Now Is The Time
14 - Delta 7: Displicente
15 - Codmorse: Nuclear Fear
16 - The Walkins: Só Tem Falso
17 - Souls' Guardian: Soldier's Truth

CD 2:
01 - Mistrust: Sands of War
02 - [MAUA]: Resist
03 - Carpe Diem: Resistência
04 - Jäilbäit: Born To Win
05 - Sephion: Fucking War
06 - Consequência: Sistema Oculto
07 - Midnight Order: Rise
08 - Rocksteria: Veneno
09 - Ender 7: O Tempo
10 - SC 16: Bang Bang
11 - Basttardos: Nem Agoniza
12 - Wearblack: Slaves of Power
13 - Iluminácidos: Não To Afim
14 - Thoryk: Afterlife
15 - Covil de Antelon: Dias Assim
16 - Banda 80 Rock: Conquista
17 - Rhuan Carvalho: Breaking and Wore

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 Roadie Metal Volume 5 (2015)

CD 1:
01 - Vivalma: Proudhome
02 - Shallrise: Simply For Nothing
03 - Tellus Terror: 3rd Rock From The Sun
04 - Cavera: More Lies
05 - Sunroad: Into The City Lights
06 - Magnética: Inflamáveis
07 - The Goths: Strange Way of Living
08 - Rotten Pieces: Rot In Pieces
09 - Lascia: Trapped
10 - Marcus Mausan Rock Band: Last Train To Rio Largo
11 - DxLxM: Zumbis
12 - Banda 80 Rock: Nem Tudo Está Perdido
13 - Velho Corvo: Pé Na Estrada
14 - Aronne: Sherazad
15 - Morgaroth: Panzer Division War
16 - Adimi: Tão Iguais

CD 2:
01 - Krucipha: Pulse
02 - Hollow: Destruction of The Mass
03 - Maquinarios: Um Grito Na Noite
04 - Balba: Skin To Skin
05 - Aronne: Mephisto
06 - Individual: Every Men For Himself
07 - Half Bridge: Karma
08 - Esffera C4: Sempre João
09 - Vômitos & Náuseas: Mergulho No Caos
10 - 50 Point: Chorume
11 - Outlanders: Kretaceous
12 - Codmorse: Sign The Hell
13 - Catástrofe: Holocausto
14 - Deadfall: Illusion
15 - Valfenda: Another Dimension
16 - Intersect 4E: Reféns

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 Roadie Metal Volume 6 (2016)

CD 1:
01 - Torture Squad: No Escape From Hell
02 - Maverick: Upsidown
03 - The Goths: The Death
04 - Project Black Pantera: Boto Pra Fuder
05 - Apple Sin: Another Day
06 - Black Triad: Dream On
07 - AirTrain: Back To War
08 - Cracked Skull: Fascism
09 - Dekapto: Financiando A Própria Morte
10 - Blue Lotus: Rat Game
11 - Kyballium: Sea of Illusions
12 - Ás: Warriors
13 - Bloodfire: Save The World From War
14 - Lascia: Jealousy
15 - Universe: The Dreams Does Not End Here
16 - Oblivious Machine: Echoes of Insanity
17 - Jäilbäit: Do You Wann Be A Rockstar?

CD 2:
01 - Dramma: Sombra da Solidão
02 - M-19: Southern Brave
03 - Vorgok: Kill Them Dead
04 - Shallrise: Follows His Quest
05 - Supersonic Brewer: Trapped In An Hourglass
06 - All 7 Days: Ensign of War
07 - Magnética: Os Magnéticos
08 - InCarne: Good Morning, Humans
09 - Ceiffador: Anjo Infernal
10 - Firegun: What's The Reason?
11 - Lethal Accords: I Have A Dream
12 - Deviation: Like I Said
13 - Terrorsphere: Terror Squad
14 - Crucify: Rise Up
15 - Rising: Hexencraft
16 - Evil Minds: War
17 - Steel Soldier: Messenger of Souls

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 Roadie Metal Volume 7 (2016)

CD 1:
01 - Syren: Motordevil
02 - Tropa de Shock: Inside The Madness
03 - Válvera: Cidade Em Caos
04 - Dolores Dolores: I Was Wrong
05 - Underload: Let It Go
06 - Makinária Rock: Eleição ou Gozação
07 - Heryn Dae: Heryn Dae
08 - Overhead: Overhead
09 - Normandya: Lost Seasons
10 - Fenrir's Scar: Downfall
11 - Blessed In Fire: Blessed In Fire
12 - Apeyron: The Dance of Fire
13 - S.I.F.: Puritania
14 - Gravis: Ladrão
15 - Vate Cabal: A Extração da Pedra da Loucura
16 - Underhate: Revolution Day
17 - Eduardo Lira: Sunrise

CD 2:
01 - Voodoopriest: Juggernaut
02 - Monstractor: The 4th Kind
03 - Forkill: Let There Be Thrash
04 - Kryour: Chaos of My Dream
05 - Criminal Brain: Victim
06 - Handsaw: Supreme Being
07 - Dying Silence: Sem Conserto
08 - Demolition: Infected Face
09 - Deadliness: Guerreiros do Metal
10 - Hellmotz: Wielding The Axe
11 - Death Chaos: House of Madness
12 - Melanie Klain: Lavagem Cerebral
13 - Psychosane: Road
14 - As Do They Fall: Nemesis
15 - Dioxina: Sombras
16 - Heavenly Kingdom: Hungry Misery and Pain
17 - South Hammer: Harley My Motorcycle
18 - Crush: Pedrada

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Demikianlah Artikel Roadie Metal - Discografia Comentada

Sekianlah artikel Roadie Metal - Discografia Comentada kali ini, mudah-mudahan bisa memberi manfaat untuk anda semua. baiklah, sampai jumpa di postingan artikel lainnya.

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