AAV (Animus Ad Vindictam) - Discografia

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AAV (Animus Ad Vindictam) - Discografia

Muitas vezes, quando nos deparamos com bandas de nome em latim, automaticamente relacionamos ao Black Metal. O extinto idioma foi, de certa forma, apropriado por bandas mais extremas para fins de nomenclatura. Por isso, de vez em quando somos pegos de surpresa ao ouvir uma banda esperando um estilo e nos depararmos com outro, mesmo que isso não signifique necessariamente algo ruim. Era mais ou menos a minha expectativa ao conferir o som dos catarinenses do Animus Ad Vindictam, ou simplesmente AAV. Ao invés da crespa sonoridade Black, tratava-se na verdade de algo extremamente calcado no Southern Metal, batedor de cabeça, com pesada influência de Black Label Society em todos os aspectos.
O início da história se dá em 2011, em Blumenau, quando o vocalista e guitarrista Nano Henning estava se dedicando, sozinho, a compôr suas próprias canções. Gostando do resultado, decidiu fundar uma banda para dar vida à elas, além de tocar alguns covers de bandas que o influencia. Foi então que ele chamou os amigos Charles K. Effting (baixo) e Andrei Martins (bateria) para ajudá-lo, solidificando, assim, a primeira formação do Animus Ad Vindictam que, do latim, significa "sede de vingança".
Enquanto a banda ainda tomava forma, veio a primeira baixa com a saída de Andrei Martins em 2012, substituído mais tarde por Fábio Spergort. Sua chegada agregou bastante ao conjunto, que seguiu apresentando alguns shows e dando continuidade ao processo de composição. Contudo, no momento em que decidem entrar em estúdio para gravar, novos problemas se assolam, culminando nas saídas de Charles Efting e Fábio Spergort. Sendo o único remanescente,  Nano se viu obrigado a congelar as atividades do AAV por um tempo, até que novos músicos fossem encontrados.
Felizmente, não levou muito tempo para que isso acontecesse. Já no início de 2013, o guitarrista Jeison Dandolini, o baixista Carlos Conninck e o baterista Marlom (ex-Malditos Moedores) se juntaram ao vocalista/guitarrista, transformando a banda - que anteriormente era um power trio - em um quarteto, potencializando as possibilidades musicais. Tragicamente, nem esse line-up persistiu por muito tempo, uma vez que Carlos e Marlom saíram seis meses mais tarde.
Sem muita escolha mas com a vontade de fazer a banda funcionar ainda acesa, a dupla Nano Henning e Jeison Dandolini aproveita o maior tempo livre para refinar as composições e criar novas músicas, visando deixar tudo pronto e encaminhado para agilizar as coisas quando a formação se reestruturasse.
Dois anos se passaram com a dificuldade de estabilizar a formação sempre pairando sobre a banda, até que Andrei Martins, o baterista original, retorna após três anos e de quebra traz consigo seu amigo Jefferson Luiz Dorow para ocupar a posição de baixista. Agora sim a banda funcionaria! Sem pretensão alguma de perder tempo, os catarinenses rapidamente entraram em estúdio e iniciaram as gravações de seu álbum de estreia.
"Down In Flames" foi enfim lançado digitalmente em abril de 2015 de forma independente. Desde o primeiro acorde, a referência à banda liderada por Zakk Wylde é latente, e ela se intensifica quando Nano entra com seus vocais bastante similares. Sua técnica rasgada, abafada e "cantada pra dentro" emprega o peso e autoridade necessários para um instrumental de riffs batedores de cabeça, com bom desenhamento. Destaque para os primordialmente inspirados solos de guitarra, executados na base da velocidade e técnica, dando um verdadeiro levantamento de astral nas músicas. O resultado disso é uma sonoridade bem Rock 'n' Roll, que traz aquela atmosfera agressiva e cervejeira de bares texanos.
Há de se notar que todo o decorrer do disco é uniforme, composto por músicas bastante similares umas às outras - à exceção da balada acústica "Shadows In Heaven". Até existem algumas jogadas que se diferenciam completamente das demais, como as introduções a teclado programado em "Claws of Power" e "Feel The Pain", o andamento cadenciado dessa última, além do absolutamente marcante refrão de "Iron Heart". Contudo, no geral, é tudo bem compacto sonoramente e de andamento nem tão acelerado, nem tão cadenciado.
É evidente que as músicas têm potencial, mas infelizmente muito dele foi roubado devido à má produção. Abafada, elas esconde detalhes e desvaloriza vocal e guitarras, que não estão com altura e peso que estilo exige. O contrabaixo complica ainda mais as coisas, pois em seus momentos de ápice ele estoura e leva os demais instrumentos a abaixarem momentaneamente o volume. Os solos de guitarra, por sua vez, até pela sua timbragem aguda, estão bastante satisfatórios. Nota-se também que algumas canções estão um pouco melhor produzidas do que outras, criando uma leve, porém incômoda inconstância produtiva no transcorrer do álbum.
Em suma, "Down In Flames" é um bom disco, mas ainda faltou capricho no que diz respeito às músicas e principalmente produção. Uma futura remasterização, caso tudo dê certo, é uma ideia bastante atraente.
Um pouco mais tarde, já em agosto, outro trabalho é lançado, agora na forma de um EP nomeado "Shadows In Heaven". Com seus 22 minutos de duração, ele traz quatro faixas onde uma é a faixa-título (a mesma presente no debut), duas são versões acústicas de "Feel The Pain" e "Down In Flames" e a última é um cover de "Funeral Bell", do Black Label Society. A qualidade de gravação avança um pouquinho, mas o fato de três das quatro faixas serem acústicas ajuda o trabalho a ser mais suave de se ouvir. Lindas são repaginações para versões acústicas das pesadas faixas mencionadas. Tudo foi muito bem feito e merece repetidas audições.
Após dois lançamentos na bagagem, o AAV decide alterar seu foco linguístico, passando a escrever músicas com letras totalmente em português. Para mostrar como a mudança soará, um novo EP tem lançamento previsto para o mês de dezembro e se chamará "Garras do Poder".
O trabalho que vem sendo feito até o momento é bom, com músicas bem compostas e boa transmissão de energia. Muito provavelmente a banda funciona bem ao vivo. Só é uma pena que, por enquanto, a qualidade de gravação ainda seja limitada, ofuscando a força da banda. Espera-se melhoras gradativas em todos os aspectos à medida que os lançamentos vão surgindo.

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 Down In Flames (2015)

01 - Broken Bones
02 - Down In Flames
03 - Feel The Pain
04 - Bleed For This
05 - Feeling Inside
06 - Iron Heart
07 - My Pain
08 - Old Hope
09 - Claws of Power
10 - Shadows In Heaven
11 - War In My Head


 Shadows In Heaven (EP) (2015)

01 - Shadows In Heaven (Even Angels Can Make You Bleed)
02 - Feel The Pain (Acoustic Version)
03 - Down In Flames (Acoustic Version)
04 - Funeral Bell (Black Label Society Cover)




Demikianlah Artikel AAV (Animus Ad Vindictam) - Discografia

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