Danilo Marreta Souza (Hagbard) - Entrevista

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Danilo Marreta Souza (Hagbard) - Entrevista

No interior de Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora, reside uma banda que vem conseguindo colher a empatia de fãs com alguma facilidade, havendo vista a qualidade do Pagan Folk Metal executado por eles: o Hagbard.
O álbum de estreia "Rise of The Sea King", lançado em 2013, obteve ótima receptividade e, após algum tempo de relativo silêncio fomentando expectativas, a banda anuncia que está em vias de lançar o segundo álbum de estúdio, que se chamará "Vortex To An Iron Age".
Com novidades a caminho, tive a oportunidade de conversar com o guitarrista Danilo "Marreta" Souza, que contou um pouco sobre como é tocar em uma banda como o Hagbard, deu algumas informações complementares sobre o próximo disco e ainda fez divertidos comentários respondendo a perguntas mais descontraídas.
Ficou legal demais! Confira abaixo na íntegra!

WOTM: Primeiramente, Danilo, obrigado pelo seu tempo!
Conta pra gente: como é a sensação de fazer Pagan Folk Metal em um país como o Brasil? Não é muito comum vermos bandas com esse calibre mais épico por aqui.
DANILO: Queria abrir essa entrevista agradecendo pelo espaço cedido para expormos nossas ideias. Muitas pessoas que nos contatam dizem ter nos conhecido através do ! Somos muito gratos por tudo que vocês fizeram pela Hagbard!
Realmente o som que tocamos não é muito comum no nosso país, apesar de mais bandas estarem aparecendo a cada dia. É claro que existem lados bons e ruins em tudo, mas a sensação de tocar Folk Metal por aqui é muito boa, pois na maioria das vezes temos uma sonoridade diferente do que muitas bandas têm apresentado no Brasil, e de certa forma isso acaba atraindo mais pessoas ao nosso trabalho. Outro fator de relevância a favor do estilo é que o mesmo nos traz maior liberdade para compor músicas e letras, pois o Folk Metal engloba várias temáticas musicais e líricas.

WOTM: Vocês certamente já se depararam com alguns comentários mais tradicionalistas defendendo que banda brasileira “não pode” fazer Folk Metal inspirado em outras culturas, pois implica na desvalorização da cultura indígena da nossa terra, correto? Como vocês reagem diante dessas ideias?
DANILO: Infelizmente sim, pela internet. Esse assunto é bem complexo. Respeito a opinião de quem pensa assim, porém isso não me impede de discordar. As reações dentro da Hagbard não são homogêneas quanto a esse tipo de pensamento. Alguns de nós não dão a mínima para isso, sendo sincero. Eu particularmente já perdi meu tempo tentando argumentar com algumas pessoas. Muitas das grandes bandas de Folk Metal abordam temas que não são relacionados à sua cultura, sequer cantam no idioma local e não acho que isso seja problema. Só para dar um exemplo, o Turisas no seu último álbum escreveu uma música baseada em histórias de "As Mil E Uma Noites", obra que possui contos populares do Oriente Médio e Ásia. Claro que citei somente uma música dentre as várias produzidas pelo Turisas, mas a ideia aqui é: o artista tem a liberdade de falar sobre o que o inspirar. Se quisermos fazer músicas englobando elementos da nossa terra, o faremos, mas certamente não pela "politização" da arte nacional, ou por querermos utilizar a cultura local como um meio de chamar atenção. Em contrapartida, se uma banda vai contra as suas ideias, nem você, nem ninguém é obrigado a ouvir essa banda.

WOTM: A gama de inspirações para qualquer banda é quase inesgotável, mesmo dentro do universo folclórico, já que há muitas culturas de muitos tempos distintos para explorar. Quais as inspirações do Hagbard e o porquê delas?
DANILO: Realmente, a gama de inspiração é inesgotável. Eu não fazia parte da banda na época da composição das músicas do primeiro CD, "Rise of The Sea King", mas no começo, acho que a inspiração passava mais por temas como folclore e mitologia, e também "bebedeira", batalhas  e fantasia. Mais recentemente, continuamos abordando estes temas, mas a partir do EP "Tales of Frost and Flames" músicas baseadas em Literatura têm sido mais frequentes. No nosso novo disco também temos músicas abordando talvez dilemas existenciais/humanos e até mesmo sobre um jogo. O porquê destas inspirações passa pelos nossos gostos pessoais. Temos escrito sobre coisas que nos fascinam, fazem parte de nós ou nos tocam.

WOTM: Em 2013, foi lançado o álbum de estreia "Rise of The Sea King", e, em 2015, o EP "Tales of Frost and Flames", inspirado na famosa série de livros de George Martin. Como foi a repercussão desses trabalhos? Que frutos colheram?
DANILO: A repercussão foi muito positiva. "Rise of The Sea King" foi nosso primeiro trabalho mais difundido (anterior a ele tivemos uma demo e um single). Ele foi lançado na Rússia, com distribuição pela Europa, e relançado no Brasil pela HMRock em 2015. Pelo contexto em que vivemos, ter nosso material de estreia lançado por duas gravadoras diferentes em países diferentes é algo que nos orgulha bastante. O EP "Tales of Frost and Flames" foi um material bem circunstancial. Não queríamos lançar um álbum na época, tínhamos passado por uma mudança de integrantes, mas também queríamos continuar produzindo. Esse material faz parte da nossa evolução em vários sentidos. O lançamento dele foi nacional, pela Genocídio e Ihells Productions. O material físico não chegou a ser muito difundido fora do país, mas aqui dentro a repercussão foi muito boa. Fizemos bons shows para divulgá-lo!


WOTM: Diversos shows já foram realizados pelo Hagbard no Brasil, com passagem inclusive pelo cada vez maior Roça 'n' Roll, festival de Varginha (MG), no ano passado. Como foi a experiência de tocar no mesmo evento que outras grandes bandas brasileiras e até mesmo gringas, como Vader e Pain of Salvation?
DANILO: Foi muito foda! Todo mundo quer tocar nesse tipo de show, mas no fundo ficamos surpresos. Você cresce ouvindo certas bandas e de repente o logo da sua está lá, junto delas. Já participamos do Roça três vezes, mas em 2015 tocamos pela primeira vez nos palcos principais. Foi muito marcante! Uma das experiências mais surreais para mim foi abrir para o Sabaton aqui na nossa cidade. Viajamos muitas horas numa correria louca para chegar aqui, pois tínhamos feito um show em outra região do nosso estado no dia anterior.  Então fomos direto passar o som, e quando estávamos tocando uma música vi que Chris, o guitarrista do Sabaton, estava dando "aquela conferida" da frente do palco. Por mais imbecil que possa soar, ao ver isso eu não conseguia nem segurar a palheta mais...

WOTM: A banda já chegou a excursionar fora do país?
DANILO: Ainda não. É algo que pensamos fazer, mas não é simples de ser executado. Esperamos conseguir dar mais este passo no futuro. O mais longe que tocamos até o momento foi no Rio Grande do Sul em 2014.

WOTM: Recentemente vocês revelaram no Facebook uma informação, ainda sem maiores detalhes, de que um novo álbum de estúdio está para chegar. Revelam apenas que o nome será "Vortex To An Iron Age". O título dá alguma pista sobre o tema abordado nas novas músicas?
DANILO: De certa forma. "Vortex To An Iron Age" talvez seja mais relacionado à obra como um todo. Ao ouvir o disco, a ideia é inspirar valores de eras antigas, de um mundo onde a força e o ferro eram aliados ao orgulho e a honra. Sobre os temas do álbum, diria que são independentes. Existem novos elementos líricos. O material está bem rico!

WOTM: Em que estágio do processo de lançamento do disco a banda se encontra?
DANILO: Estamos finalizando a mixagem. Pretendemos começar a masterização do disco muito em breve!

WOTM: O álbum de estreia foi mixado e masterizado na Suécia por Jerry Torstensson (Draconian). Ele seria novamente o responsável pelas mesmas funções no vindouro trabalho?
DANILO: Sim. Por já termos feito nosso primeiro álbum com Jerry, resolvemos apostar na continuação. Apesar de algumas vezes a distância atrapalhar um pouco o processo, estamos confiantes que o resultado final será muito bom!

WOTM: E sobre a capa, já pode adiantar alguma informação, como quem será o artista?
DANILO: Nossos trabalhos anteriores tiveram a parte gráfica feita por Jobert Mello, artista de grande qualidade que trouxe ainda mais valor para nossos materiais. Em "Vortex To An Iron Age", tivemos a ideia de fazer algo diferente. A capa já está pronta e agora estamos focados no resto da arte. Estamos trabalhando com o Marcelo Vasco, brasileiro de renome mundial que recentemente fez os últimos álbuns do Slayer, Borknagar, etc.

WOTM: Teria "Vortex To An Iron Age" alguma previsão de lançamento, mesmo que grosseira?
DANILO: Uma previsão real ainda não, pois não queremos apressar nenhum dos processos. Sendo bem grosseiro talvez junho ou julho, mas não dá para dizer ao certo.

WOTM: O lançamento acontecerá novamente através do selo russo Sound Age Productions, ou houve alguma mudança de selo desde o trabalho anterior?
DANILO: Houve sim uma mudança. O material sairá pela HMRock, que relançou nosso álbum de estreia no Brasil. A HMRock é uma gravadora que vem desenvolvendo um trabalho bem interessante há certo tempo com bandas nacionais e também de licenciamentos no Brasil. Nossa relação com eles é muito boa. Acho que vai ser bem interessante ter o material em primeira mão por aqui, que é onde a banda gera maior demanda de fato. Com os russos tivemos muito problema em relação a análise para taxação, atrasos nos correios, comunicação, dentre outros.

WOTM: Quais são as expectativas em relação ao novo trabalho? Vocês se sentem mais maduros? Sentem que as músicas têm mais desenvoltura e que a recepção do público e mídia será positiva? Como foi a criação?
DANILO: As expectativas são as melhores possíveis. Nos sentimos sim mais maduros, apesar de termos a consciência de que somos ainda uma banda qualquer do interior e que podemos melhorar em várias coisas. Continuamos a evolução mostrada em "Tales of Frost and Flames". As músicas possuem mais elementos e o material foi muito pensado. Tentamos ser honestos com o que fazemos, e trabalhamos duro, mas não criamos ilusões. Sei que a recepção de um trabalho depende de muitas coisas e o quanto isso é difícil.
Nosso processo de criação flui muito bem. Musicalmente temos uma mente criativa principal que é o [tecladista] Gabriel Soares. Quando ele não cria as músicas, ele as estrutura e cria toda a parte melódica. Mas claro, tudo é bem democrático e aberto a todos. Liricamente todos nós contribuímos com ideias de temas e escrevendo as letras. Temos muitas músicas e ideias já prontas, então para este disco escolhemos onze delas e fizemos o álbum.


WOTM: Sempre percebi que vocês se referem carinhosamente a si mesmos como uma banda de gordos, comilões, barbudos e beberrões. Contudo, o baterista Everton Moreira vem levando uma vida de maromba “no pain, no gain” e, agora, emagreceu, está em forma. Seria hora de trocar de baterista (risos)?
DANILO: Não só nós da banda, como as pessoas em geral riam bastante da nossa modéstia e das piadas do nosso baixista Sancho. Era uma identidade forte. Por aqui éramos a banda dos gordos (risos). Infelizmente essa magia deixou de ser verdade, Everton foi o primeiro a perder metade de si na academia. Eu estaria mentindo se não dissesse que todos nós estamos frequentando este lugar horrível. [O vocalista] Igor Rhein já pode ser considerado um ex-paladino tetudo também. Mas como o Sancho diz, na Hagbard o peso que uns perdem é distribuído entre os outros. Ou seja, estou surgindo como um futuro modelo para marcas com público voltado para homens extremamente másculos (vulgo extra GGG).

WOTM: Danilo, conte-nos uma situação interessante ou engraçada que você já tenha passado com a banda, seja em ensaios ou na estrada!
DANILO: São tantas coisas que fica até difícil, mas vou tentar relatar sobre um dos últimos shows que fizemos, em Conselheiro Lafaiete [MG]. O teor alcoólico da banda explodiria qualquer bafômetro nesse dia. Antes de tocar eu já me perguntava como as coisas seriam. Por necessidade, acabamos tocando mais cedo que o esperado, então tentamos montar o palco com certa destreza, mas se falhamos nisso sóbrios, imagine bêbados. Enfim, o auxiliar de palco instruiu o [tecladista] Gabriel a ligar o teclado em uma tomada que ficava perto do [vocalista] Igor. Todos já sabíamos que isso não prestaria, pois Igor é conhecido por destruir qualquer coisa que fique ao seu redor. E a premonição virou realidade: Gabriel passou metade do show tocando e agitando com o teclado desligado, parecia aquele irmão mais novo que você dá uma manete desconectada para ele achar que está jogando. Depois do show um dos presentes veio falar comigo "vocês são bem avacalhados, mas até que o show foi legal". Até hoje estou decidindo se isso foi um elogio ou não (risos). Nesse mesmo dia, dentre várias outras coisas, tive que dar entrevista para um programa de internet, tentando ficar sério e manter a postura enquanto Igor apertava a minha bunda para me fazer rir (essa é a desculpa que ele dá para si mesmo). Acho que esse cara estava certo, somos bem avacalhados mesmo.

WOTM: Pra encerrar, diga quais serão os próximos passos do Hagbard e como as pessoas podem proceder para adquirir o merchandising (CDs, camisas e afins) da banda, e também o álbum que será lançado.
DANILO: A curto prazo, pretendemos finalizar o novo álbum da melhor forma possível. A médio prazo, queremos desenvolver boas coisas em diversas áreas, enriquecendo o trabalho do álbum, para então tocar o máximo possível, expandir e divulgar cada vez mais o nome da banda. A longo prazo, é começar a pensar nos próximos materiais. Temos possibilidades interessantes neste sentido.
Nosso 'merchan' pode ser adquirido pela internet na nossa loja virtual (http://www.hagbard.iluria.com), no site da HMR (http://hmrock.com.br) e em outros diversos sites. Sempre montamos um 'stand' de 'merchan' nos nossos shows e convidamos todos a "tomar uma" conosco, conversar e conferir os materiais.

WOTM: Novamente, muito obrigado pelo seu tempo, Danilo, e sucesso à banda! Que o nome seja ainda mais promovido com esse novo trabalho, para o bem do Metal brasileiro. Deixo o espaço livre para você deixar uma mensagem para os fãs e para aqueles que estão acompanhando essa entrevista:
DANILO: Foi um enorme prazer responder essa entrevista! Agradeço a todos que tiveram paciência e leram essas pobres respostas. Queria deixar registrado novamente o nosso agradecimento ao Walker Marques e ao por mais uma vez nos dar espaço para divulgar o nosso trabalho! Que o novo álbum da Hagbard agrade vocês tanto quanto agradou a Leo DiCaprio!

Entrevista por:
Walker Marques

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Demikianlah Artikel Danilo Marreta Souza (Hagbard) - Entrevista

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